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Primeiro acordo coletivo da Odebrecht Ambiental

30/10/2014

Aprovado por unanimidade em assembleia, ele traz um reajuste salarial de 6,8%

Escrito por: Sindae

Pouco mais de um mês depois de se filiarem ao Sindicato, fato acontecido em 15 de setembro, empregados (as) da Odebrecht Ambiental comemoraram na última quarta (22) o fechamento do primeiro acordo coletivo de trabalho. Aprovado por unanimidade em assembleia, ele traz um reajuste salarial de 6,8% (trazendo, portando, um pequeno ganho real frente à inflação), além de inúmeras conquistas, a exemplo da jornada de trabalho de 40 horas semanais, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), auxílio creche e abono alimentação.

Apesar de resistir desde o início, na última negociação a empresa terminou por aceitar o auxílio creche, que garantirá o reembolso de 100% dos gastos em creche particular até o sexto mês de idade, e após isso, de até R$ 300,00 até os seis anos de idade. Também foi aprovada a licença vestibular, folga por dobra administrativa, hora extra acrescida de 50% de segunda a sexta, de 70% aos sábados e de 100% aos domingos e feriados.

Também consta do acordo coletivo cláusulas prevendo assistência médica e odontológica supletivas, abono de faltas para eventos sindicais, igualdade de oportunidades, ações de proteção à mulher, proteção coletiva, informações de riscos, exames médicos periódicos, perfil profissiográfico previdenciário e indenização por morte ou invalidez permanente, entre outras.

O abono alimentação ficou mesmo em R$ R$ 29,50, com desconto de 5% pelo (a) empregado (a), enquanto o auxílio funeral será de R$ 4,6 mil para titulares e R$ 3,3 mil para dependentes. Brevemente o Sindicato distribuirá uma cartilha com o texto desse acordo coletivo histórico para que cada trabalhador (a) possa acompanhar o seu cumprimento.

Infelizmente, não foi dessa vez que conseguimos ampliar a licença maternidade de 120 para 180 dias, tal como já acontece em grande número de empresas do país. A Odebrecht Ambiental também negou a cláusula que trata das garantias sindicais e estabilidade provisória, assim como o auxílio educação. Mas, enfim, o acordo fechado pode ser considerado bom e o que foi negado até aqui fica como desafios para o próximo.

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