Na última quinta-feira (23), reunidos em assembleia, os servidores da saúde municipal decidiram suspender momentaneamente o movimento grevista da categoria após ser apresentada e analisada uma nova proposta encaminhada pelo governo municipal aos servidores que encontram-se em greve desde o última dia 15 de setembro.
Com a apresentação detalhada e comparada do atual momento salarial de algumas carreiras, alguns profissionais convenceram-se que haveriam um real ganho sobre seus rendimentos enquanto que em outros casos os percentuais de correção não chegaram aos mesmos índices. Essa situação causou ligeiro desconforto entre os trabalhadores que exercem funções distintas dentro da área da saúde.
Essas divergências foram colocadas em discussão, analisadas e decidido que voltariam a mesa de negociação com o governo municipal para tentar reaver as necessidades de cada segmento.
Encerrada as discussões considerações de quem se posicionou favorável ou contrário a proposta, a direção colocou em votação para a assembléia decidir qual o posicionamento dos servidores em relação ao que foi apresentado e discutido. Duas situações foram propostas aos servidores: Uma pela continuidade do movimento e a outra pela suspensão da greve. Por maioria absoluta absoluta dos presentes, a assembleia decidiu pela suspensão temporariamente da greve e que as conversas e negociações com o governo serão mantidas com a finalidade de que se consiga corrigir algumas disparidades entre algumas carreira.
Respondendo à algumas dúvidas sobre a continuidade do movimento, a presidenta do Sindiserpum Marleide Cunha fez a seguinte explanação:
“…Esta assembleia por decisão soberana decidiu hoje pela suspenção desta greve. Isso não significa que ele teve o seu fim, a luta continua”; Afirmou a presidenta.
Com essa decisão, os servidores grevistas que haviam paralisado suas atividades por 38 dias, voltaram as suas atividades em seus postos de trabalho na sexta (24).
